Pior que o estupro da menor Pernambucana?
Uma prostituição diferente, mas absurda e horrorosa!
Um dos maiores problemas sociais da atualidade, pelo menos é o que penso, é a miséria, a pobreza extrema. Ela dói muito aqueles que encontram neste estado. Quando diante dela parece que alguns grupos de pessoas consanguíneas residentes sob o mesmo teto aceitam situações que batem de frente com o conceito sócio-ético-cultural de família.
A miséria é uma situação de caos humano. Nela se encontram não só a fome, a incapacidade de se vestir, as doenças, a falta de moradia ideal, mas também
a ausência de dignidade, de ser útil. Nela vão se embora conceitos do ser homem e de se viver. A desesperança açoita os miseráveis dia após dia.
Pude ver dia desses dois irmãos de uma família de cinco pessoas que vivem com uma renda mensal de R$ 125,00. Passam fome, mas têm residência própria e a família tenta honestamente continuar a vida aqui. Pude ir até a casa deles e ver como funciona a dinâmica diária. Solicitei gentilmente à Assistência Social que os visitasse para tentar melhorar a qualidade de vida.
Mas, em alguns casos é bem diferente. Certo dia ao comentar com uma pessoa sobre o estupro da menor de 9 anos que engravidou do padrasto recentemente fui informado de algo na minha cidade - pertinho de mim - que doeu muito ouvir, porém não ganha repercussão nacional: Uma criança de 12 anos é molestada sexualmente e diariamente pelo pai. É cara. Isto mesmo. Pelo pai, mas tu está a pensar que já ouviu sobre isto antes, né? Parece que já está aceito por ser tão corriqueiro ou poderia dizer já não incomoda tanto devido a ser tão informado pela mídia. Porém, a diferença é que a mãe desta menor parece admitir tal ato criminoso e, pior, devido ao medo de o "marido" sair de casa e deixá-la sozinha sem dinheiro para cuidar da família. A "mãe" vende a filha pro "pai". Prostituição? Fui informado ainda pra doer mais, pelo menos em mim, que a criança teve ainda há poucos dias o ânus invadido pelo pai e com crueldade por não aceitar! Pôxa. É terrível, cara. Será que existe alguém que não é tocado por uma notíca assim?
Que mundo doido este que a gente está vivendo, né? Olha só. Aonde chegamos pelo dinheiro, mas principalmente pela sua falta. Poderia ser diferente a vida daquela criança? Daquela "família"?
Atualmente ao se falar em família como era antes constituída por Pai, Mãe e filhos há que ter em mente que muitas, mas muitas não mais tem pai. São muitos os casos de mães não casadas. Parece que o anormal está em existir a figura do Pai. Tá em desuso! E quando ele existe assim como um estuprador consentido de filha?
Não conheço a família, nem sei quem é, mas incomoda por demais histórias assim, não é? Pior ainda é saber que existem, talvez, muitas e muitas numa mesma situação.
O que é necessário para que isto não ocorra? Políticas governamentais? Como fazer o povo pensar mesmo, ao invés de esperaram soluções prontas para seus dilemas?
O que fazer? Você sabe a resposta?
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