Tranquilize o seu espírito: Vida Eterna!

Você já parou para perceber o que é vida eterna? Do que se trata? Onde fica? Quando? O que é, enfim, eternidade?

Brincam alguns ao dizerem que lá deve ser muito bom, pois nunca ninguém quis voltar nem para contar estória, né? Mas, realmente eu creio que lá é o paraíso, a distância dos problemas mundiais e individuais.

Difícil acreditar naquilo que não se toca, não se vê, não se cheira. Mas, em quantas coisas cremos por informações de outros. Não é verdade? Quantas informações lhe são colocadas dia-a-dia pela TV e você passou a acreditar. Quantos conselhos você teve por aquele livro de auto-ajuda daquele autor. E você nem sabe da idoneidade daquela notícia ou daquele autor.
Você não contempla o motivo de ele te dar conselho, né? Mas, você crê que ele tem razão. Mas, por quê? Por que cremos em notícias, informações de outros que nem sequer conhecemos?

Você acredita piamente em tudo, mas aqui vou te convidar a acreditar de novo em outros para atingir meu objetivo de falar sobre vida eterna, J. Cristo, Maria, sofrimento, esperança, salvação.

Abra teu coração e vamos refletir... Aqui você é convidado a acreditar numa interpretação daquilo que Deus revelou divinamente aqueles que escreveram as Sagradas Escrituras. Caso você acredite, você certamente se sentirá tranqüilizado na esperança de uma vida melhor por entendê-la. Deixe-se conduzir pela fé e fortaleça teu espírito que por vezes se encontra com rancor, ódio, orgulho, cansado, incrédulo, tempestuoso ou desesperado.

Os não católicos tem os seus motivos para não crerem na santidade de Maria, mãe de Cristo. Não entremos neste mérito aqui, mas os irmãos separados não podem e não negam que Ele teve uma mãe assim como qualquer humano ou não humano e ela era Maria. Ela concebeu do Espírito Santo, conhecia o motivo da Tua vinda e se gloriou de ser a escolhida por Deus Pai como mãe do salvador. Mas, Maria sofreu muito e por muito tempo. Imagine você mãe ou você filho ou filha de quão fora a lamentação, a dor no peito, a comoção, o grito silencioso e triste e por horas vivenciado por Maria ao ver o próprio filho sendo conduzido à morte cruel e, antes, pelas chibatadas, cusparadas, coroa de espinhos, ridicularização pública. E ver teu filho sendo acusado injustamente. Qual mãe assistiria a tudo aquilo sem correr até quem quer que fosse – autoridade política ou não – para evitar que o filho não passasse por tudo aquilo. Só Maria, mãe de Cristo, a atender a vontade de Deus revelada a ela!

Qual pessoa passaria por tudo sem tentar de toda forma, com todos os recursos de discurso e testemunhas, provar naquele julgamento político corrompido que era inocente? Quem sabendo a crueldade que passaria não gritaria a implorar perdão? Só J.Cristo!

Mas, por que tanto Maria como Jesus passou por tudo com muito sofrimento, mas serenos. Não se ouvem relatos bíblicos que narrem inquietação tanto de Um como de Outro ao serem submetidos a tudo por aquilo que passaram. Silenciaram-se mutuamente, mas com grande dor física e emocional. Na verdade, penso, ser enorme a dor.

Por aqui também ocorre sofrimento. Mas, só os cristãos verdadeiros.
Por toda a parte vemos injustiças, violência, corrupção, pobreza, miséria, drogas e viciados, guerras e milhares de mortos, medo, trânsito e mortes banais, desobediência a regras fundamentais à vida de todos. Assistimos a tudo com grande, enorme sofrimento, raiva, inquietude e tristeza. Pensamos em mudar o quadro caótico em que nos enfiamos. O mundo está muito doido. Conviver com todas estas situações por vezes desumanas e escravizantes a nós e a outros que sofrem por demais torna-se difícil. É pesado ver tanta desigualdade, crueldade, perversidade, ambição, ambição e ambição. A busca pelo poder, dinheiro, respeito é um grande mal dos anos passados e em vigor ainda.
Na vida conjugal às vezes você se julga injustiçado, menosprezado, ignorado, coagido a fazer o que não quer ou a não fazer o que quer. Na busca em se fazer o outro feliz pode-se não encontrar reciprocidade. Acusar o outro pelos erros é fácil demais. Mas, você já sabe disso. E sabe ainda que ouvir críticas é desconcertante. Você por muitas vezes “engole sapo” para continuar a união. Se é realmente um cristão “roxo” - como diz a gíria a revelar a sua busca pela santidade - não aceita o divórcio, né? O medo de ofender a Deus é grande demais e o temor a Ele grita alto, não é verdade? Não se deve separar o que Deus uniu. Assim se aprende embora a separação é cada vez mais tão comum. Mas, o comum, embora desavergonhado e aceito socialmente, é um erro. Na verdade o cristianismo velado por vezes evita o pecado. O cristão “roxo” prima pelo seguimento aos desejos divinos.
Cristo e Maria nos mostram que mesmo diante de toda dor e sofrimento são imutáveis no temperamento a aceitarem o que aconteceu e isto por terem a certeza de que a vida terrena deles foi ou era naquele momento uma passagem apenas até a verdadeira vida: A eternidade. Tinham a convicção revelada por Deus de que iriam para algo muito, mas muito melhor que todas as atrocidades vividas por Eles. Tinham fé, esperança de que tudo aquilo era fugaz. Era pequeno diante da glória de estar do lado do Pai na vida eterna. Não quero aqui tentar ousar a dizer como seria lá, mas com certeza absoluta é muito bom, é maravilhoso e onde todos os problemas que vivemos aqui na nossa vidinha sejam qual for a nível social, familiar ou individual inexistem do lado de Deus na eternidade.

Se acreditarmos veementemente na eternidade prometida por Jesus de que O encontraremos após a morte do corpo, fica mais fácil viver por aqui. Passamos a entender os momentos de vida que temos cotidianamente e, talvez, isto nos fortaleça a estarmos mais próximos de Deus O buscando e evitando feri-Lo com pensamentos pessoais que podem até parecerem lógicos aos nossos olhos, mas não divinos. A liberdade humana dada por Ele é imensa, mas gera também grande responsabilidade sobre nossos ombros. Ele apenas indica o caminho nosso. Nós é quem caminhamos. Uns para um lado outros para trás.

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