O Velho e o Novo: Meras interpretações
Quando Abrão histórico aceitou a proposta de Deus de sair de Ur onde residia com destino à Canaã, uma terra desconhecida, mostra a crença dele no projeto de Deus e a coragem. Embora continuasse a desconhecer tal região teve fé de que Deus era Deus quem lhe falava e que o conduziria a melhores condições de vida e projeto divino iniciando o percurso do povo hebraico, o povo de Deus. Este raciocínio vinculado à parábola do filho pródigo bíblico do 2º Testamento, segundo evangelistas, que sai de casa em busca de algo desconhecido, mas, a princípio, bom e tentador, uma grande questão levantada por muitos parece começar a ser esclarecida: Por que Deus permite tantas situações ruins à humanidade? Seriam ruins mesmo ou simplesmente são divergentes do nosso pessoal projeto, sonho e meta e, assim, são classificados por nós como ruins?
A história do povo de Deus somente teve início com a migração de Abrão no Velho Testamento de Ur na Mesopotâmia onde ele vivia com seus pais e Deus lhe revelou que deveria sair dali com destino à Canaã. Ele apenas acreditou na promessa de Deus e sem conhecer onde era tal o local, partiu.
Quando tento me colocar no lugar dele fico a imaginar o quão corajoso fora o velho patriarca Abraão.
Primeiro há que se analisar se realmente ouvi a voz de Deus ou seria o meu pensamento e imaginação somente? Muitas vezes ouvimos uma instrução que parte de dentro de nós mesmos a orientar-nos a tomar determinada decisão na vida. É o livre arbítrio concedido por Deus. Nos é mostrado caminhos que podem ser bem distintos entre si. No campo das políticas urbanas observamos muito isso: Administradores e gestores públicos a priorizarem seus desejos em detrimento de beneficiar a muitos a se corromperem pela facilidade de enriquecimento devido ao cargo. O uso de drogas que mata muitos para privilegiar alguns. Na família o discernimento entre o divórcio ou não; atropelar uma ordem de Deus. As decisões são nossas a todo tempo. Deus orienta a conduta certa e só. A adesão à proposta divina nos cabe. Longe de retaliações divinas, pois Deus não castiga caso ocorra fuga dEle, mas pode-se estar fadado ao fracasso. A grande proposta é e sempre será o amor ao próximo. Não somente o amor paixão ou o fraterno, mas o respeito ao próximo e a solidariedade. Não faça ao outro aquilo que não faria a si próprio. A voz de Deus é possível ser confirmada pela razão quando não fugimos a este princípio!
Depois eu avaliaria com a consciência racional e pesquisaria via internet no Google Earth se a tal região existe e se é boa. Entraria em contato com as regiões confrontantes por telefone para ter informações sobre a grande área, o que se planta lá e onde se vende. Questionaria, ainda, se lá existem condições de vida como água e energia elétrica. Claro! Mas TV, rádio, jornais, sistema de esgoto e tratamento de água, não. Creio que estes não são fundamentais à existência. Dá para viver sem. Claro que aqui são suposições humanas que a modernidade propõe e que naquela época inexistiam. Mas, o patriarca seguiu o desejo de Deus e partiu. Na formação do povo de Deus muitos percalços ocorreram e muitos obstáculos foram transpostos. A vontade divina fora respeitada e o êxito foi inevitável e hoje temos a fé que professamos e sabemos que Ele está conosco mesmo que fujamos aquilo que nos é proposto por Ele.
Nesse sentido fora também o filho pródigo. Mesmo que ele respeitou a própria vontade de buscar novas terras e novas emoções longe do Pai, Deus o recebeu de volta indo a seu encontro quando percebeu que o filho quis voltar. No afã de ter os desejos supridos e em busca de algo novo, porém não sugerido por Deus diferentemente de Abraão, o personagem do Novo Testamento preferiu o teu projeto próprio de buscar atender ao dinheiro, ao gozar a vida, a prazeres mundanos. O livre arbítrio esteve ali também. O filho podia continuar ao lado do Pai a fazer a vontade divina ou partir para uma terra desconhecida longe do projeto de Deus. Aqui Deus não enviou o filho pródigo como o fez com Abraão, mas ele quis por conta e risco partir. Deus não o impediu, mas permitiu e até deu a ele a sua parte da herança. Acreditando que a vida fora dos desígnios do Pai seria melhor, foi-se embora. Mas a parábola mostra que ele fracassou e que Deus o acolheu de volta. Mas, antes quisera o Pai perceber o arrependimento dele e só foi ao seu encontro quando viu que o filho vinha de volta pela estrada enquanto Deus o aguardava. Deus não impõe o caminho, mas mostra apenas. Assim também nós integrantes do povo de Deus. Erramos e erramos muito e por várias vezes fugimos ao projeto do Pai, mas Ele fica a nos aguardar esperando que um dia nos arrependamos e que Ele nos veja assim para ir ao nosso encontro. Pode-se e deve-se expressar este arrependimento - aos católicos pelo sacramento da confissão - quando Deus vê a cada um de nós no caminho de volta, pela estrada que conduz a Ele e só aí que nos aceita de volta e nos perdoa. Não apenas tem misericórdia, mas nos fortalece como fez ao filho dando-lhe abrigo, aconchego e uma grande festa com fartura de alimento, pois há muito aquele filho passava fome e sede como nós quase sempre voltamos de alguma experiência fora do projeto de Deus: Arrasados, destruídos e sem esperanças. A nós também é dado este fortalecimento para superarmos as dificuldades e as fraquezas humanas basta estarmos juntos dEle.
Nós, homens e mulheres, temos muito contribuído para a sociedade atual. Somos nós quem a fazemos e a construímos dia-a-dia. Nossas opções conduzem o mundo para ser o que ele é e reclamamos por ele ser assim recheado de violência, corrupção, falta de respeito, fome, miséria, falência da família quando tudo foi criado pelo nosso livre arbítrio. Fugimos em muitos momentos da proposta de Deus. Permitimos que os desígnios de Deus sucumbissem as nossas vontades pessoais e desejos. Criamos uma sociedade onde o valor maior é o atendimento ao prazer em todos os aspectos à custa do que custar desde que atendamos aquilo que cremos importante e fundamental não nos perguntando ser a proposta de Deus ou fazendo vista grossa a Ele.
Mas, milhões de pessoas já perceberam estarem no caminho errado fora da proposta de Deus e voltaram arrependidos a desejarem um mundo melhor. Que bom! E você?
A história do povo de Deus somente teve início com a migração de Abrão no Velho Testamento de Ur na Mesopotâmia onde ele vivia com seus pais e Deus lhe revelou que deveria sair dali com destino à Canaã. Ele apenas acreditou na promessa de Deus e sem conhecer onde era tal o local, partiu.
Quando tento me colocar no lugar dele fico a imaginar o quão corajoso fora o velho patriarca Abraão.
Primeiro há que se analisar se realmente ouvi a voz de Deus ou seria o meu pensamento e imaginação somente? Muitas vezes ouvimos uma instrução que parte de dentro de nós mesmos a orientar-nos a tomar determinada decisão na vida. É o livre arbítrio concedido por Deus. Nos é mostrado caminhos que podem ser bem distintos entre si. No campo das políticas urbanas observamos muito isso: Administradores e gestores públicos a priorizarem seus desejos em detrimento de beneficiar a muitos a se corromperem pela facilidade de enriquecimento devido ao cargo. O uso de drogas que mata muitos para privilegiar alguns. Na família o discernimento entre o divórcio ou não; atropelar uma ordem de Deus. As decisões são nossas a todo tempo. Deus orienta a conduta certa e só. A adesão à proposta divina nos cabe. Longe de retaliações divinas, pois Deus não castiga caso ocorra fuga dEle, mas pode-se estar fadado ao fracasso. A grande proposta é e sempre será o amor ao próximo. Não somente o amor paixão ou o fraterno, mas o respeito ao próximo e a solidariedade. Não faça ao outro aquilo que não faria a si próprio. A voz de Deus é possível ser confirmada pela razão quando não fugimos a este princípio!
Depois eu avaliaria com a consciência racional e pesquisaria via internet no Google Earth se a tal região existe e se é boa. Entraria em contato com as regiões confrontantes por telefone para ter informações sobre a grande área, o que se planta lá e onde se vende. Questionaria, ainda, se lá existem condições de vida como água e energia elétrica. Claro! Mas TV, rádio, jornais, sistema de esgoto e tratamento de água, não. Creio que estes não são fundamentais à existência. Dá para viver sem. Claro que aqui são suposições humanas que a modernidade propõe e que naquela época inexistiam. Mas, o patriarca seguiu o desejo de Deus e partiu. Na formação do povo de Deus muitos percalços ocorreram e muitos obstáculos foram transpostos. A vontade divina fora respeitada e o êxito foi inevitável e hoje temos a fé que professamos e sabemos que Ele está conosco mesmo que fujamos aquilo que nos é proposto por Ele.
Nesse sentido fora também o filho pródigo. Mesmo que ele respeitou a própria vontade de buscar novas terras e novas emoções longe do Pai, Deus o recebeu de volta indo a seu encontro quando percebeu que o filho quis voltar. No afã de ter os desejos supridos e em busca de algo novo, porém não sugerido por Deus diferentemente de Abraão, o personagem do Novo Testamento preferiu o teu projeto próprio de buscar atender ao dinheiro, ao gozar a vida, a prazeres mundanos. O livre arbítrio esteve ali também. O filho podia continuar ao lado do Pai a fazer a vontade divina ou partir para uma terra desconhecida longe do projeto de Deus. Aqui Deus não enviou o filho pródigo como o fez com Abraão, mas ele quis por conta e risco partir. Deus não o impediu, mas permitiu e até deu a ele a sua parte da herança. Acreditando que a vida fora dos desígnios do Pai seria melhor, foi-se embora. Mas a parábola mostra que ele fracassou e que Deus o acolheu de volta. Mas, antes quisera o Pai perceber o arrependimento dele e só foi ao seu encontro quando viu que o filho vinha de volta pela estrada enquanto Deus o aguardava. Deus não impõe o caminho, mas mostra apenas. Assim também nós integrantes do povo de Deus. Erramos e erramos muito e por várias vezes fugimos ao projeto do Pai, mas Ele fica a nos aguardar esperando que um dia nos arrependamos e que Ele nos veja assim para ir ao nosso encontro. Pode-se e deve-se expressar este arrependimento - aos católicos pelo sacramento da confissão - quando Deus vê a cada um de nós no caminho de volta, pela estrada que conduz a Ele e só aí que nos aceita de volta e nos perdoa. Não apenas tem misericórdia, mas nos fortalece como fez ao filho dando-lhe abrigo, aconchego e uma grande festa com fartura de alimento, pois há muito aquele filho passava fome e sede como nós quase sempre voltamos de alguma experiência fora do projeto de Deus: Arrasados, destruídos e sem esperanças. A nós também é dado este fortalecimento para superarmos as dificuldades e as fraquezas humanas basta estarmos juntos dEle.
Nós, homens e mulheres, temos muito contribuído para a sociedade atual. Somos nós quem a fazemos e a construímos dia-a-dia. Nossas opções conduzem o mundo para ser o que ele é e reclamamos por ele ser assim recheado de violência, corrupção, falta de respeito, fome, miséria, falência da família quando tudo foi criado pelo nosso livre arbítrio. Fugimos em muitos momentos da proposta de Deus. Permitimos que os desígnios de Deus sucumbissem as nossas vontades pessoais e desejos. Criamos uma sociedade onde o valor maior é o atendimento ao prazer em todos os aspectos à custa do que custar desde que atendamos aquilo que cremos importante e fundamental não nos perguntando ser a proposta de Deus ou fazendo vista grossa a Ele.
Mas, milhões de pessoas já perceberam estarem no caminho errado fora da proposta de Deus e voltaram arrependidos a desejarem um mundo melhor. Que bom! E você?
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