Os demônios no meio de nós!

Percebo que quase sempre quando se fala sobre o pecado narrado no Gênesis – Adão e Eva – muitos, imediatamente, pensam somente no sexo e o pecado do sexo.

Devemos entender que a linguagem usada no primeiro livro do Antigo Testamento informa não somente o pecado sexual, mas o pecado. Como tal observamos tantos diariamente cometidos por nós todos.

A ambição de cada um de nós tem “permitido” a escravidão de muitos e as nossas;

A omissão nossa tem permitido que o nosso povo fique desassistido em vários aspectos da vida. Como povo estou eu e estamos juntos;

O orgulho e a vaidade de cada um têm contribuído para aceitarmos políticos que em nada colaboram para o bem estar da nossa comunidade quando esta é a função do Estado. Eu e você fazemos parte dela, ou não?

O discurso e vida de “odiar a política” coloca os piores no poder e piora também a vida de cada um de nós.

Os nossos pecados pessoais tem piorado o mundo em que vivemos.

Deus criou o mundo – céu e terra – perfeitos, mas cada um de nós opta, quase sempre, em irmos contra o mundo que Ele pensou: Fraterno, amoroso, sem disputas quaisquer que sejam, ausência de submissão, solidário e harmonioso.

Acha utópico?

Tente ver o mundo caso não existisse o pecado, não existissem os erros humanos; não divinos. Culpa nossa. Erramos lá atrás ao conhecer tudo o que nos afasta do Criador, mas é possível ainda corrigirmos estes “deslizes” – Ninguém gosta de falar “erro meu”, pois a culpa é sempre do outro.

Cabe a cada um de nós a avaliação da vida de cada um e não do outro. Abrir nossas consciências e fazermos um estudo pessoal, interno, secretíssimo às vezes. Um diálogo entre eu e Deus. Só nós e sem pensarmos em outros. Uma confissão nossa, mas não de outrem. Sem fofocas.

Haverá a certeza de que daí desta conversa íntima com Deus e desnudada de vergonha ocorrerão mudanças positivas nas nossas vidas, nos nossos relacionamentos familiares e de trabalho, sociais e com Deus. Talvez desta prosa surja a plena felicidade que talvez você até pense que tenha, mas não tem. É enganação. Talvez daí se descubra o quão anti-Cristo podemos ser e o que fazer para se aproximar dos retos princípios cristãos, caso interesse.

Engana-se quem pensa que o demônio ou o diabo se aproxime de você maltrapilho, desdentado, embriagado, drogado e fedorento. Estas entidades do mal recorrem a cada um de nós falantes, bem trajados, perfumados, influentes na sociedade, ricos e poderosos, apresentáveis. Caso contrário não te enganariam, não é verdade? Ou você acredita num moribundo que te chama a conversar? Quase todos acreditam no discurso deles altamente preocupado com a sociedade, mas em nada resolve. Pelo contrário, pioram o mundo e nossas cidades pela sua preocupação pessoal em satisfazer seu íntimo ego e de seus correligionários.

Quando Jesus perguntou a Pedro por três vezes se ele O amava, Pedro respondeu imediatamente que sim, mas depois negou o mesmo Cristo por três vezes. Não que ele não amasse o Cristo, mas respondeu de forma súbita. Jesus percebeu isto. Se lembra desta passagem do Evangelista São João no Capítulo 21?

Agora responda: Quantos demônios você conhece?

Afaste qualquer resposta pronta como a de São Pedro e responda: Você seria um?

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